O Pastor Alemão não é um cão da moda. Há mais de um século é uma raça em constante processo e melhoramento genético, em todo o mundo.
É uma das poucas, senão a única, em que se investe continuamente no controle da displasia coxo semural e de cotovelo bem como no controle de temperamento. A divisão existente na criação da raça e que criou a dicotomia cães de estrutura e cães e trabalho, hoje já não é tão estanque.
Há uma necessidade de se criar cães bonitos, robustos, fortes, com menos displasia e com temperamento compativel com as funçoes para as quais se destina, ou seja, um cão de guarda e de companhia.
Poder-se-ia dizer, um cão de agressividade controlada, ou seja, deve ter a agressividade necessaria para fazer a defesa do território e das pessoas que guarda. Nada acima disso. E nada abaixo.
As primeiras notícias concretas da raça remontam do século X, quando monges escoceses fundaram uma abadia no Vale de Münter, na Alemanha. Para lá foi levado um tipo de cão que se misturou aos lobos existentes na região, e deste cruzamento surgiu um cão rústico que foi usado pelos camponeses para pastoreio. Em 1891 houve o primeiro movimento real para separar este cão dos demais cães de trabalho.