A origem do Dálmata é desconhecida e muito se tem contado a esse respeito.
Conta-se que provém da província indiana de Bengala, e por isso é também conhecido por "perdigueiro bengalês" ou "cão tigre".
O próprio nome francês "Braque de Bengale", atribuído pela Fédération Cynologique Internationale, deve-se a esta origem indiana.
Atribui-se igualmente a sua proveniência à ex-Jugoslávia. As provas da sua existência na Península Adriática advém de pinturas italianas do século XVI. Por esta razão o Dálmata é também denominado de "perdigueiro de Ragusanis", em homenagem à Jugoslávia.
Imagens que remontam ao antigo Egipto revelam-nos cães brancos de manchas escuras, cuja estrutura corporal também se assemelha à dos cães dos faraós. Provavelmente, terão surgido cães com manchas há milhares de anos, os quais se multiplicaram através de cruzamentos. Como os Egípcios, e depois deles os Cartagineses, Gregos e Romanos dominaram várias regiões do mundo, talvez tenham levado para essas regiões cães com manchas pretas como presentes para os governantes desses territórios. Terá sido assim que estes cães raros e muito apreciados surgiram também na Dalmácia.
Assim, no decorrer da História, este cão com manchas difundiu-se em diversos países.